A fascite plantar é um processo crônico degenerativo que envolve a produção de microlesões na aponeurose plantar a partir do esforço repetitivo, induzindo uma resposta de peparo.
Indivíduos apresentam espessamento e formação aumentada de tecido fibrótico na aponeurose plantar, como necrose de colágeno, metaplasia condroide e calcificação.
A fascite plantar é causada por um mecanismo degenerativo, e não inflamatório.
Existem alguns fatores intrínsecos e extrínsecos que favorecem o aparecimento da fascite plantar, que são eles:
- Fatores Intrínsecos :
São as características do próprio paciente, como a obesidade, pé cavo, pé plano, amplitude de dorsiflexão diminuída e encurtamento dos músculos do tríceps sural;
- Fatores Extrínsecos:
Dizem respeito ao ambiente, tipo de calçado, solo e características de atividade física.
Ao exame físico o profissional irá observar a presença de limitações de dorsiflexão, edemas, atrofias, hiperestesia ou disestesias de tornozelo, palpação dolorosa em calcâneo e fáscia plantar, avaliar o alinhamento dos pés, ângulo da marcha e qualidade e altura do arco plantar.
Um fator importante em se observar seria o IMC do paciente, onde o alto índice em indivíduos não atléticos, prática de corrida e atividades de suporte de peso com má absorção de choque, também são fatores de risco para o desenvolvimento de fascite plantar, devendo ser identificados.
A fascite plantar não apresenta dor irradiada.
Sintomas da fascite plantar
A compressão nervosa pode ser fator contribuinte para a dor plantar, principalmente a compressão do nervo medial plantar ou do ramo motor do nervo plantar lateral, sendo assim, pacientes apresentam dor após iniciar a descarga de peso sobre os pés, tanto pela manhã, após acordar, ou depois de grandes períodos de descanso tendendo a diminuir após alguns minutos e retorna enquanto o dia prossegue.
Fisioterapia na fascite plantar
- Utiliza- se o gelo para aliviar a inflamação e dor local, já o calor pode ser utilizado nos mpusculos tensos para promover melhor fluxo sanguíneo rico em oxigênio e nutrientes para a área afetada.
- repouso e modificação das atividades;
- alongamento;
- perda de peso;
- liberação miofascial;
- uso de tapping;
- cinesioterapia.
Lembrando que o tratamento deverá sempre ser individualizado e respeitando cada fase de tratamento e dor do paciente.
LOB FISIOTERAPIA
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