Fibrose Cística: Entendendo a Doença e o Papel da Fisioterapia Domiciliar

A fibrose cística (FC) é uma doença genética hereditária, autossômica recessiva, que afeta principalmente o sistema respiratório e o sistema digestivo. Resulta de mutações no gene CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator), responsável por regular o transporte de íons através das membranas celulares. Essas alterações levam à produção de secreções mais espessas e viscosas do que o normal, favorecendo o acúmulo de muco, infecções recorrentes e obstruções em diversos órgãos (Elborn, 2016).

Estima-se que a fibrose cística seja uma das doenças genéticas graves mais comuns na população caucasiana, com prevalência variando entre 1 para cada 2.000 a 4.000 nascidos vivos (Ratjen & Bell, 2018).

Manifestações Clínicas da Fibrose Cística

A doença apresenta um espectro variado de sintomas, que podem aparecer desde os primeiros meses de vida até a vida adulta. Entre os principais, destacam-se:

Sistema respiratório: tosse crônica, produção de escarro espesso, infecções de repetição (como bronquiectasias e pneumonia), redução progressiva da função pulmonar.

Sistema digestivo: má absorção de nutrientes, pancreatite, desnutrição e déficit no crescimento.

Outros sistemas: infertilidade masculina, complicações hepáticas e diabetes relacionado à fibrose cística.

O comprometimento pulmonar é a principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes com FC (Flume et al., 2009). Por isso, o tratamento respiratório é fundamental para prolongar a sobrevida e garantir qualidade de vida.

O Papel da Fisioterapia na Fibrose Cística

A fisioterapia respiratória é considerada parte essencial do tratamento da fibrose cística. O objetivo principal é manter as vias aéreas desobstruídas, otimizar a ventilação pulmonar, prevenir infecções e reduzir o declínio da função respiratória (Bilton et al., 2019).

As técnicas mais utilizadas incluem:

Drenagem postural: posicionamentos que favorecem a eliminação do muco.

Técnicas de higiene brônquica (como a técnica de expiração forçada e PEP – pressão expiratória positiva): ajudam na remoção de secreções espessas.

Exercícios respiratórios e de expansão pulmonar: melhoram a ventilação e a oxigenação.

Treinamento muscular respiratório: fortalece a musculatura inspiratória e expiratória.

Exercícios físicos supervisionados: auxiliam na melhora da capacidade aeróbica, na função muscular periférica e no bem-estar geral.

A Lob fisioterapia domiciliar oferece uma abordagem individualizada e prática para pacientes com fibrose cística, atendendo às necessidades específicas de cada pessoa no conforto do lar. Essa modalidade de atendimento tem benefícios significativos, especialmente considerando a cronicidade da doença e as dificuldades de deslocamento frequentes.

As vantagens do atendimento domiciliar incluem:

Tratamento personalizado: o fisioterapeuta avalia as condições clínicas do paciente e adapta as técnicas de acordo com a evolução do quadro.

Maior adesão ao tratamento: estar em casa favorece a continuidade da fisioterapia, evitando faltas devido a cansaço ou dificuldades logísticas.

Prevenção de infecções cruzadas: ambientes hospitalares podem aumentar o risco de contaminações; no domicílio, esse risco é reduzido.

Conforto e qualidade de vida: o paciente não precisa se deslocar, o que é especialmente importante em fases de maior comprometimento respiratório.

Educação em saúde: a família recebe orientações diretas sobre cuidados respiratórios e apoio para a rotina do tratamento.

A fibrose cística é uma condição desafiadora, mas os avanços no tratamento têm proporcionado maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos pacientes. Nesse contexto, a fisioterapia respiratória desempenha papel central, atuando diretamente na manutenção da função pulmonar e no controle das complicações respiratórias.

Com a LOB fisioterapia domiciliar, pacientes com fibrose cística têm a oportunidade de receber um cuidado humanizado, especializado e contínuo, sem sair de casa. Essa modalidade de atendimento contribui não apenas para a melhora clínica, mas também para o bem-estar emocional e social, garantindo mais saúde e autonomia ao paciente e à sua família.

Referências Bibliográficas

Bilton, D., Canny, G., Conway, S., Dumcius, S., Hjelte, L., Proesmans, M., … & De Boeck, K. (2019). Pulmonary therapies in cystic fibrosis: physiotherapy, inhaled drugs and lung transplantation. Journal of Cystic Fibrosis, 8(6), 405–414.

Elborn, J. S. (2016). Cystic fibrosis. The Lancet, 388(10059), 2519–2531. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)00576-6

Flume, P. A., Robinson, K. A., O’Sullivan, B. P., Finder, J. D., Vender, R. L., Willey-Courand, D. B., White, T. B., Marshall, B. C. (2009). Cystic fibrosis pulmonary guidelines: airway clearance therapies. Respiratory Care, 54(4), 522–537.

Ratjen, F., & Bell, S. C. (2018). Cystic fibrosis: current and emerging treatment strategies. Respiratory Medicine, 141, 95–101. https://doi.org/10.1016/j.rmed.2018.07.011

Fisioterapia no Autismo: promovendo qualidade de vida no dia a dia

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que pode impactar diferentes áreas do desenvolvimento, como a comunicação, a interação social, o comportamento e também aspectos motores. Muitas vezes, crianças, adolescentes e adultos com autismo apresentam dificuldades relacionadas à coordenação, ao equilíbrio, à postura e até mesmo à motricidade fina, o que pode interferir em suas atividades diárias e na autonomia.

É nesse contexto que a fisioterapia desempenha um papel essencial. O fisioterapeuta atua de forma individualizada, respeitando as necessidades de cada paciente, com foco no desenvolvimento motor, no estímulo da independência funcional e na melhoria da qualidade de vida. Entre os principais benefícios, destacam-se:

Melhora da coordenação motora grossa e fina

Apoio no desenvolvimento da postura e do equilíbrio

Redução de comportamentos motores repetitivos que possam causar lesões

Aumento da autonomia em atividades do cotidiano

Promoção da integração sensório-motora

A importância da fisioterapia domiciliar no autismo

Para pessoas com TEA, o ambiente domiciliar pode ser um espaço seguro e acolhedor, favorecendo ainda mais os resultados do tratamento. A LOB Fisioterapia Domiciliar leva até a casa do paciente profissionais capacitados, evitando deslocamentos que podem gerar desconforto, estresse ou sobrecarga para a família.

Além disso, a fisioterapia em casa permite trabalhar diretamente nas situações do dia a dia da criança ou do adulto, tornando os exercícios mais funcionais e contextualizados. Esse formato também facilita o envolvimento da família no processo terapêutico, fortalecendo o suporte e a continuidade das práticas no cotidiano.

Conclusão

A fisioterapia é uma importante aliada no cuidado de pessoas com autismo, promovendo maior independência, bem-estar e qualidade de vida. Com a LOB Fisioterapia Domiciliar, esse cuidado acontece no conforto e na segurança do lar, de forma personalizada e humanizada.

O poder de escolher o melhor para sua saúde

Cuidar da saúde é, antes de tudo, um gesto de valorização pessoal. Em um mundo onde o tempo é precioso e as exigências do dia a dia parecem não ter fim, dedicar atenção ao corpo e à mente tornou-se um verdadeiro diferencial de qualidade de vida.

É nesse cenário que a fisioterapia se apresenta como muito mais do que um tratamento: ela é um caminho para resgatar movimento, aliviar dores e prevenir limitações futuras. Quando realizada no ambiente domiciliar, esse cuidado ganha ainda mais significado — oferecendo conforto, privacidade e a segurança de um atendimento personalizado.

Na LOB Fisioterapia Domiciliar, cada detalhe faz diferença: a escuta atenta, o olhar clínico apurado e o planejamento individualizado. Afinal, saúde não é apenas ausência de doença, mas a soma de bem-estar físico, mental e emocional.

Investir nesse cuidado é investir em você, no seu tempo, no seu equilíbrio e na sua autonomia. A LOB está ao seu lado para transformar cada sessão em uma experiência de cuidado exclusiva, que respeita suas necessidades e valoriza sua qualidade de vida.

O poder das pequenas escolhas diárias.

Na correria do dia a dia, muitas vezes buscamos grandes transformações para mudar nossa vida: começar uma atividade física intensa, adotar uma dieta radical, reinventar toda a rotina de uma só vez. Mas, na prática, o verdadeiro poder está nas pequenas escolhas diárias.

Escolher subir as escadas em vez de pegar o elevador. Beber um copo de água a mais. Reservar dez minutos para alongar o corpo ou simplesmente respirar fundo. Ligar para alguém querido. Fazer uma pausa consciente antes de mergulhar na próxima tarefa.

Esses pequenos gestos podem parecer simples, até insignificantes, mas quando repetidos todos os dias criam um efeito poderoso. É como plantar sementes: no começo parecem frágeis, mas com o tempo se transformam em árvores firmes, que dão sombra e frutos.

No cuidado com a saúde acontece da mesma forma. Pequenas escolhas, como investir em sessões de fisioterapia, podem prevenir dores, melhorar a mobilidade e aumentar a disposição. A LOB Fisioterapia domiciliar está presente justamente para transformar esse cuidado em algo prático e acessível, trazendo qualidade de vida até a sua casa.

O segredo da mudança duradoura não está em grandes sacrifícios, mas na constância das pequenas ações. É nesse caminho que encontramos mais saúde, equilíbrio e bem-estar.

Afinal, não precisamos esperar por um "grande dia" para começar a cuidar de nós mesmos. O momento certo é agora, com aquilo que está ao nosso alcance.

A importância da atividade física para a saúde e qualidade de vida.

Manter o corpo em movimento é um dos pilares mais importantes para conquistar saúde, longevidade e bem-estar. A prática regular de atividade física vai muito além da estética: ela é uma ferramenta poderosa de prevenção, tratamento e promoção da saúde.

Benefícios físicos

O exercício físico contribui para o fortalecimento da musculatura e dos ossos, melhora a mobilidade articular e a postura, aumenta a capacidade cardiorrespiratória e ajuda no controle do peso corporal. Além disso, reduz significativamente o risco de doenças crônicas não transmissíveis, como:

Hipertensão arterial

Diabetes tipo 2

Doenças cardiovasculares

Osteoporose

Alguns tipos de câncer

Benefícios mentais e emocionais

A atividade física também é uma grande aliada da saúde mental. Durante o movimento, o corpo libera hormônios como endorfina, serotonina e dopamina, responsáveis pela sensação de prazer, bem-estar e motivação. Isso auxilia no controle da ansiedade, na melhora do humor e na prevenção de quadros de depressão.

Envelhecimento saudável

Para pessoas idosas, manter uma rotina de exercícios é essencial para preservar a independência funcional, melhorar o equilíbrio, prevenir quedas e aumentar a qualidade de vida. O movimento é um dos principais aliados no processo de envelhecimento saudável.

Qual atividade escolher?

Não existe uma única fórmula. Caminhadas, corridas, musculação, pilates, dança, ciclismo, natação, esportes coletivos ou até mesmo atividades domésticas mais ativas podem trazer benefícios. O mais importante é encontrar algo que seja prazeroso, adaptado à sua realidade e que possa ser realizado com regularidade.

Frequência ideal

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa para adultos, podendo ser divididos ao longo dos dias. Pequenas mudanças no dia a dia, como usar as escadas, caminhar mais e evitar longos períodos sentado, já fazem diferença.

Muitas pessoas têm limitações físicas, dores crônicas, estão em reabilitação ou simplesmente não sabem por onde começar. Nessas situações, a LOB Fisioterapia Domiciliar é um grande diferencial.
Com atendimento personalizado em casa, o fisioterapeuta avalia cada paciente, prescreve exercícios adequados às necessidades individuais e acompanha a evolução de forma segura e eficaz. Assim, é possível iniciar ou retomar a prática de atividades físicas com confiança, prevenindo lesões e acelerando resultados.

A atividade física é um investimento em saúde que traz retorno imediato e a longo prazo. Com disciplina e acompanhamento adequado, é possível colher benefícios para o corpo, a mente e a vida como um todo. Se você ainda não tem esse hábito, comece com passos pequenos, mas comece hoje. E se precisar de ajuda, conte com a LOB Fisioterapia Domiciliar para transformar movimento em qualidade de vida.

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🌿 Dia Nacional de Combate ao Fumo – 29 de agosto

O tabagismo é uma das principais causas de morte evitável no mundo e está diretamente relacionado ao desenvolvimento de diversas doenças graves. Entre elas estão:

🚭 Doenças respiratórias crônicas, como bronquite e enfisema pulmonar (DPOC).

❤️ Doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

🦠 Cânceres, principalmente de pulmão, boca, garganta e bexiga.

💀 Comprometimento do sistema imunológico, tornando o organismo mais vulnerável a infecções.

Parar de fumar é um desafio, mas os benefícios começam a aparecer logo nos primeiros dias de abstinência. Melhorar a capacidade respiratória, reduzir a tosse e fortalecer o sistema cardiovascular são alguns dos ganhos mais rápidos.

💚 Nesse processo, a LOB Fisioterapia Domiciliar pode ser uma grande aliada!

Com atendimentos personalizados no conforto da sua casa, nossos profissionais ajudam a:

Melhorar a capacidade pulmonar com exercícios respiratórios;

Reduzir sintomas como falta de ar e fadiga;

Promover qualidade de vida com treinos funcionais e orientações seguras;

Apoiar na reabilitação após doenças relacionadas ao tabagismo.

👉 O Dia Nacional de Combate ao Fumo é um convite à reflexão: cuidar da sua saúde hoje é garantir mais anos de vida com qualidade.

LOB Fisioterapia Domiciliar – saúde perto de você, no lugar onde você se sente bem.

A Importância da Fisioterapia Domiciliar.

A fisioterapia é uma ferramenta essencial na promoção da saúde, prevenção de doenças e recuperação funcional. No entanto, muitas vezes o deslocamento até uma clínica pode ser um desafio, especialmente para pessoas com mobilidade reduzida, idosos ou pacientes em recuperação de cirurgias. É nesse contexto que a fisioterapia domiciliar ganha destaque, oferecendo cuidado individualizado, no conforto e segurança do lar.

Entre os principais benefícios da fisioterapia domiciliar estão:

Comodidade e praticidade: o paciente não precisa enfrentar trânsito, filas ou esperas.

Maior adesão ao tratamento: estar em casa facilita a continuidade das sessões e aumenta a motivação.

Atenção personalizada: o fisioterapeuta adapta cada exercício ao espaço e às necessidades reais do paciente.

Recuperação mais eficaz: o ambiente familiar promove conforto emocional, fator que auxilia na evolução do tratamento.

Segurança e prevenção de riscos: especialmente importante para pessoas com dificuldade de locomoção ou condições crônicas.

A LOB Fisioterapia se especializa em levar até sua casa atendimento profissional de excelência, com protocolos baseados em evidências científicas e focados nas necessidades individuais de cada paciente. Nosso objetivo é proporcionar não apenas a reabilitação, mas também a melhora da qualidade de vida, oferecendo suporte humanizado e resultados consistentes.

Se você ou alguém da sua família precisa de cuidados fisioterapêuticos, considere a fisioterapia domiciliar como uma alternativa prática, eficaz e acolhedora. Com a LOB Fisioterapia, saúde e bem-estar chegam até você.

Pausa para a Recuperação!

Pausa para Recuperação: por que ela é essencial e como a LOB Fisioterapia Domiciliar pode ajudar

Na correria do dia a dia, muitas pessoas acreditam que quanto mais treinarem ou quanto mais se esforçarem fisicamente, mais rápido alcançarão seus objetivos. Mas a ciência já mostrou que isso não é verdade. O corpo humano precisa de pausas para recuperação – sejam elas após exercícios, cirurgias, lesões ou até mesmo em períodos de estresse intenso.

A recuperação é um processo ativo em que músculos, articulações e sistemas fisiológicos se reorganizam, promovendo regeneração celular e prevenindo sobrecargas. Estudos apontam que os períodos adequados de descanso reduzem inflamações, melhoram a função muscular e diminuem o risco de lesões por uso excessivo (Kellmann et al., 2018).

Quando essa pausa não acontece, o corpo entra em desequilíbrio, aumentando o risco de dores crônicas, fadiga, insônia e queda no desempenho físico (Fullagar et al., 2015).

É aqui que a LOB Fisioterapia Domiciliar faz a diferença. Ao levar o cuidado até a casa do paciente, nossos fisioterapeutas avaliam o momento certo de estímulo e de pausa, criando um plano personalizado que respeita os limites do corpo. Com técnicas específicas, promovemos:

Alívio de dores e tensões musculares;

Prevenção de lesões por sobrecarga;

Aceleração do processo de reabilitação;

Melhora da qualidade do sono e disposição;

Orientação para manter um equilíbrio saudável entre esforço e descanso.

A pausa para recuperação não significa parar totalmente, mas sim encontrar o ritmo adequado para que o corpo responda de forma eficiente. Com a fisioterapia domiciliar, essa pausa ganha ainda mais valor, pois cada cuidado é feito sob medida, no conforto e segurança da sua casa.

A LOB Fisioterapia acredita que recuperar bem é tão importante quanto se dedicar. Afinal, é durante a pausa que o corpo se fortalece e se prepara para novos desafios.

Referências Bibliográficas

Kellmann, M., Bertollo, M., Bosquet, L., Brink, M., Coutts, A. J., Duffield, R., ... & Beckmann, J. (2018). Recovery and performance in sport: consensus statement. International Journal of Sports Physiology and Performance, 13(2), 240–245.

Fullagar, H. H., Skorski, S., Duffield, R., Hammes, D., Coutts, A. J., & Meyer, T. (2015). Sleep and athletic performance: the effects of sleep loss on exercise performance, and physiological and cognitive responses to exercise. Sports Medicine, 45(2), 161–186.

Dupuy, O., Douzi, W., Theurot, D., Bosquet, L., & Dugue, B. (2018). An evidence-based approach for choosing post-exercise recovery techniques to reduce markers of muscle damage, soreness, fatigue, and inflammation: a systematic review with meta-analysis. Frontiers in Physiology, 9, 403.

Relação entre o tabagismo e a dor lombar.

Tabagismo e Dor Lombar: Qual é a Relação?

A dor lombar é uma das principais causas de incapacidade no mundo e pode estar associada a diversos fatores de risco, como sedentarismo, postura inadequada, obesidade e, de forma cada vez mais evidente, o tabagismo.

Estudos científicos têm mostrado que fumar não afeta apenas o sistema respiratório e cardiovascular, mas também está relacionado a maior incidência e pior prognóstico da dor lombar.

Como o tabagismo afeta a coluna?

1. Redução da oxigenação dos discos intervertebrais: a nicotina diminui o fluxo sanguíneo, prejudicando a nutrição dos discos e acelerando sua degeneração.

2. Aumento da inflamação sistêmica: substâncias tóxicas presentes no cigarro estimulam processos inflamatórios que intensificam a dor crônica.

3. Alterações na percepção da dor: fumantes apresentam maior sensibilidade dolorosa, possivelmente devido à ação da nicotina no sistema nervoso central.

4. Maior risco de complicações: pessoas que fumam tendem a ter menos resposta a tratamentos conservadores e cirúrgicos para dor lombar.

Pesquisas recentes confirmam essa associação. Uma meta-análise publicada no European Spine Journal destacou que fumantes apresentam maior risco de desenvolver dor lombar crônica e degeneração discal. Outro estudo, na Pain Medicine, apontou que indivíduos que continuam fumando mesmo após tratamento de dor apresentam menor melhora funcional comparados a não fumantes.

Na Lob fisioterapia oferecemos acompanhamento especializado para pacientes com dor lombar, inclusive aqueles que fumam ou estão em processo de cessação do tabagismo. A fisioterapia atua no fortalecimento muscular, melhora da postura e redução da inflamação, promovendo qualidade de vida e recuperação funcional.

Nosso atendimento domiciliar possibilita que você cuide da sua saúde sem sair de casa, com protocolos individualizados baseados em evidências científicas. Associar a fisioterapia à redução ou cessação do tabagismo potencializa os resultados e contribui para uma vida mais saudável.

O tabagismo não prejudica apenas os pulmões e o coração: ele também impacta diretamente a saúde da coluna. Parar de fumar é uma medida essencial não só para melhorar a qualidade de vida geral, mas também para reduzir o risco e a intensidade da dor lombar. Com o suporte da LOB Fisioterapia, esse processo pode ser mais seguro, eficaz e confortável.

Referências Bibliográficas

Shiri R, Falah-Hassani K. Smoking and low back pain: A systematic review and meta-analysis. Am J Med. 2016;129(1):e35-44.

Ditre JW, Brandon TH, Zale EL, Meagher MM. Pain, nicotine, and smoking: research findings and mechanistic considerations. Psychol Bull. 2011;137(6):1065-1093.

Xu J, et al. The association between smoking and intervertebral disc degeneration: A meta-analysis. Eur Spine J. 2021;30(8):2191–2203.

Behrend C, et al. Smoking cessation related to improved patient-reported pain scores following spinal care. Pain Med. 2012;13(11):1500-1509.

Fisioterapia em Oncologia: Evidências Científicas sobre Reabilitação.

A atuação da fisioterapia em pacientes oncológicos vem ganhando cada vez mais relevância, apoiada por estudos científicos robustos. A seguir, apresento os principais benefícios evidenciados pela literatura.

1. Aumento da Atividade Física no Período Pós-operatório

Um ensaio clínico randomizado demonstrou que pacientes submetidos à cirurgia de câncer de pulmão que receberam fisioterapia intra-hospitalar — com mobilização, caminhada, exercícios respiratórios e de ombro — apresentaram níveis significativamente maiores de contagens de acelerômetro e passos por hora nos primeiros dias pós-operatórios, em comparação com controle sem fisioterapia . Apesar disso, não foram encontradas diferenças significativas na distância percorrida em 6 minutos, função pulmonar ou dispneia nesse período .

2. Melhora na Atividade Física Autorreferida Após Três Meses

Em acompanhamento de três meses após a mesma cirurgia, os pacientes que receberam fisioterapia relataram aumento na atividade física autorreferida, enquanto o grupo controle não apresentou essa melhora .

3. Redução da Fadiga em Pacientes Oncológicas

Uma revisão sistemática com meta-análise, envolvendo 20 ensaios clínicos randomizados e 1.793 participantes com câncer de pulmão, identificou que exercícios físicos (especialmente treinamento de resistência supervisionada ou combinado com aeróbico) foram eficazes em reduzir a fadiga, com tamanho de efeito moderado a grande .

4. Benefícios Psicossociais e da Qualidade de Vida Através do Exercício

Um estudo com sobreviventes de câncer testicular submetidos a treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) durante 12 semanas mostrou reduções significativas na fadiga relacionada ao câncer, além de melhora na autoestima, qualidade do sono, estresse, ansiedade e qualidade de vida — efeitos mantidos após 3 meses .

5. Segurança em Pacientes com Metástases Ósseas

Exercícios estruturados e supervisionados são seguros e benéficos para pacientes com metástases ósseas, melhorando a função física, força muscular e qualidade de vida, desde que realizados após avaliação de risco e acompanhamento contínuo .

Além disso, o HIIT se mostrou seguro, tolerável e eficaz em sobreviventes de câncer, especialmente quando iniciado antes ou durante o tratamento anti-câncer, com potenciais impactos positivos no condicionamento cardiovascular e no sistema imune .

6. Recomendações Profissionais para Cuidados Pós-operatórios

As diretrizes da American Physical Therapy Association (APTA) recomendam que o fisioterapeuta:

Realize avaliação individualizada e, em conjunto com a equipe interdisciplinar, elabore um plano de cuidado individualizado;

Inclua exercícios personalizados no pós-operatório e progrida-os gradualmente (nível de evidência B);

Use drenagem linfática manual (MLD) e compressão associadas a exercícios e respiração adequada em pacientes submetidos à linfadenectomia axilar para reduzir risco de linfedema (nível de evidência B) .

7. Preabilitação: Resultados Inconsistentes Requerem Mais Estudos

A intervenção antes de cirurgia ou tratamentos oncológicos, mostra resultados limitados. Em 25 RCTs analisados, programas combinados (aeróbico + resistência, treinamento respiratório + outros) não exibiram efeitos significativos em qualidade de vida, força muscular ou complicações pós-operatórias em comparação à assistência usual . Uma revisão mais recente (2024) sobre eficácia da preabilitação também indicou necessidade de melhor qualidade metodológica e mais dados para conclusões robustas .

A fisioterapia em oncologia é uma abordagem valiosa com benefícios claros, como:

melhoria da atividade física no pós-operatório,

redução da fadiga,

aprimoramento da qualidade de vida e bem-estar emocional,

manutenção da segurança mesmo em casos complexos como metástases ósseas,

e suporte especializado com base em diretrizes clínicas.

Entretanto, a pre-reabilitação ainda carece de evidências robustas, especialmente em termos de impacto em desfechos funcionais e complicações. A recomendação é investir em estudos bem desenhados, com metodologia rigorosa, para fortalecer as recomendações clínicas nessa área.

Referências

1. Jonsson M. et al. – Fisioterapia intra-hospitalar e atividade física após cirurgia de câncer de pulmão (RCT) 

2. Jonsson M. et al. – Seguimento após 3 meses, atividade física autorreferida 

3. Valdivia-Martínez M. et al. – Redução da fadiga com exercícios de resistência/aeróbico (meta-análise) 

4. Adams et al. – HIIT reduz fadiga e melhora saúde mental e QV em sobreviventes de câncer testicular 

5. Campbell et al. / Klika & Stafford – Segurança e benefícios de exercícios em metástases ósseas e HIIT 

6. APTA – Diretrizes para fisioterapia pós-operatória em oncologia, linfedema, drenagem e exercício individualizado 

7. Revisão sistemática de preabilitação em oncologia – resultados limitados 

8. BMC Cancer (2024) – Eficácia da preabilitação, necessidade de mais evidências 

Fisioterapia na Artrose de Joelho: Recuperando Movimento e Qualidade de Vida.

A artrose de joelho, também conhecida como osteoartrite, é uma condição degenerativa que afeta a cartilagem da articulação. Com o tempo, essa cartilagem — responsável por amortecer os impactos e permitir movimentos suaves — vai se desgastando, o que pode causar dor, rigidez, inchaço e dificuldade para caminhar ou realizar atividades simples do dia a dia.

Como a fisioterapia pode ajudar?

A fisioterapia é considerada uma das principais formas de tratamento não cirúrgico para a artrose de joelho. Diferente do uso exclusivo de medicamentos, que aliviam apenas os sintomas, a fisioterapia atua diretamente na causa funcional do problema, ajudando o paciente a recuperar mobilidade e independência.

Principais benefícios da fisioterapia:

Redução da dor e inflamação: com recursos como exercícios específicos, crioterapia (gelo) e eletroterapia.

Fortalecimento muscular: especialmente dos músculos da coxa, que dão suporte ao joelho, reduzindo a sobrecarga da articulação.

Aumento da mobilidade: técnicas de alongamento e mobilização ajudam a reduzir a rigidez e melhorar os movimentos.

Melhora do equilíbrio e da marcha: essencial para evitar quedas e aumentar a confiança ao caminhar.

Orientação para atividades do dia a dia: o fisioterapeuta ensina formas seguras de se movimentar, preservando a articulação.

Evidências científicas

Estudos mostram que programas de exercícios supervisionados por fisioterapeutas, realizados pelo menos duas vezes por semana durante 6 a 12 semanas, resultam em melhora significativa da dor, da rigidez e da capacidade funcional em pessoas com artrose de joelho. Além disso, a combinação de exercícios no solo e na água (hidroterapia) tem mostrado benefícios ainda mais amplos, proporcionando alívio da dor e ganho de força muscular.

LOB Fisioterapia: cuidado personalizado em casa

Na LOB Fisioterapia, levamos até você um tratamento baseado em evidências científicas e adaptado às suas necessidades. Nossos programas incluem exercícios terapêuticos individualizados, orientações posturais e estratégias para melhorar sua qualidade de vida no ambiente domiciliar.

Com um acompanhamento próximo e humanizado, ajudamos você a recuperar sua autonomia, reduzir a dor e retomar atividades com mais conforto e segurança.

👉 A fisioterapia é essencial no tratamento da artrose de joelho, pois vai além do alívio dos sintomas — promove movimento, força e qualidade de vida. Com o apoio da LOB Fisioterapia, esse cuidado chega até sua casa de forma prática e eficaz.

Referências Bibliográficas

1. Fernandes L, Hagen KB, Bijlsma JWJ, et al. EULAR recommendations for the non-pharmacological core management of hip and knee osteoarthritis. Ann Rheum Dis. 2013;72(7):1125–1135.

2. Fransen M, McConnell S, Harmer AR, et al. Exercise for osteoarthritis of the knee: a Cochrane systematic review. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(1):CD004376.

3. Goh SL, Persson MSM, Stocks J, et al. Efficacy and potential determinants of exercise therapy in knee and hip osteoarthritis: a systematic review and meta-analysis. Ann Rheum Dis. 2019;78(6):887–900.

4. Juhl C, Christensen R, Roos EM, et al. Impact of exercise type and dose on pain and disability in knee osteoarthritis: a systematic review and meta-regression analysis of randomized controlled trials. Arthritis Rheumatol. 2014;66(3):622–636.

5. Wang SY, Olson-Kellogg B, Shamliyan TA, et al. Physical therapy interventions for knee pain secondary to osteoarthritis: a systematic review. Ann Intern Med. 2012;157(9):632–644.

Fisioterapia Domiciliar na Artrose de Quadril: Evidências e Benefícios.

A artrose de quadril (ou coxartrose) é uma das principais causas de dor e limitação funcional em adultos e idosos. Trata-se de uma doença degenerativa que compromete a cartilagem da articulação, levando a rigidez, dor e impacto na qualidade de vida.

Diante desse cenário, a fisioterapia domiciliar tem se mostrado uma alternativa eficaz e segura para o manejo da doença, permitindo ao paciente realizar exercícios de forma adaptada ao seu ambiente e com menor dificuldade de deslocamento.

Evidências científicas sobre exercícios domiciliares

Estudos recentes demonstram que programas de exercícios domiciliares supervisionados reduzem de forma significativa a dor e melhoram a função física em pacientes com artrose de quadril.

Uma meta-análise mostrou que os exercícios realizados em casa apresentam benefícios persistentes por até 6 a 9 meses após o início do tratamento, sendo eficazes tanto no alívio da dor quanto na melhoria da mobilidade.

Além disso, programas realizados em ambiente aquático ou terrestre também apresentam efeitos positivos no curto prazo, especialmente no controle da dor.

 Adesão e qualidade de vida

Outro ponto importante é que a fisioterapia domiciliar aumenta a adesão ao tratamento. Por estar no próprio ambiente, o paciente sente mais segurança e encontra menos barreiras para praticar os exercícios prescritos.

Esses programas também têm impacto direto na qualidade de vida, uma vez que possibilitam maior independência e manutenção das atividades de rotina.

 A importância da orientação profissional

Embora os exercícios possam ser realizados em casa, é fundamental que haja a avaliação inicial de um fisioterapeuta. Isso garante que o programa seja individualizado, seguro e eficaz.

A combinação de sessões supervisionadas no início, seguidas de orientações domiciliares, costuma resultar em melhor adesão, redução da dor e melhora funcional, quando comparado apenas a orientações sem acompanhamento.

 Benefícios práticos da fisioterapia domiciliar

Conveniência: evita deslocamentos, especialmente em pacientes com dificuldade de locomoção.

Continuidade do tratamento: permite que o paciente mantenha a rotina de exercícios mesmo em situações que dificultem o acesso a clínicas.

Segurança: o fisioterapeuta pode adaptar os exercícios ao espaço disponível na casa do paciente.

A fisioterapia domiciliar baseada em exercícios é uma intervenção recomendada e apoiada por evidências científicas no tratamento da artrose de quadril. Ela proporciona alívio da dor, melhora da função e contribui para maior autonomia e qualidade de vida, sendo especialmente relevante para pessoas que enfrentam limitações de mobilidade ou acesso a serviços de saúde.

Referências Bibliográficas

1. Fransen M, McConnell S, Harmer AR, Van der Esch M, Simic M, Bennell KL. Exercise for osteoarthritis of the hip. Cochrane Database Syst Rev. 2014;(4):CD007912.

2. Juhl C, Christensen R, Roos EM, Zhang W, Lund H. Impact of exercise type and dose on pain and disability in knee and hip osteoarthritis: a systematic review and meta-regression analysis of randomized controlled trials. Osteoarthritis Cartilage. 2014;22(9):1309-1322.

3. Uthman OA, van der Windt DA, Jordan JL, Dziedzic KS, Healey EL, Peat GM, Foster NE. Exercise for lower limb osteoarthritis: systematic review incorporating trial sequential analysis and network meta-analysis. BMJ. 2013;347:f5555.

4. Smith TO, Latham SK, Maskrey V, Blyth A. Home-based exercise programmes for hip osteoarthritis: a systematic review and meta-analysis. BMC Musculoskelet Disord. 2024;25:315.

5. Bannuru RR, Osani MC, Vaysbrot EE, et al. OARSI guidelines for the non-surgical management of knee, hip, and polyarticular osteoarthritis. Osteoarthritis Cartilage. 2019;27(11):1578-1589.

Fisioterapia: áreas de atuação e benefícios em diferentes patologias

A fisioterapia é uma ciência da saúde que vai muito além da reabilitação de lesões. Ela atua em diversas áreas e desempenha um papel essencial na prevenção, no tratamento e na recuperação de inúmeras patologias, contribuindo para a qualidade de vida e autonomia dos pacientes.

1. Fisioterapia ortopédica e traumatológica

Indicada para quem sofreu fraturas, luxações, entorses ou cirurgias ortopédicas, essa área tem como objetivo restaurar os movimentos, reduzir a dor e acelerar o retorno às atividades do dia a dia.

2. Fisioterapia neurológica

Voltada para pacientes com doenças ou lesões do sistema nervoso, como AVC, Parkinson, Alzheimer e lesões medulares. O tratamento auxilia na melhora da coordenação, equilíbrio, força muscular e independência funcional.

3. Fisioterapia cardiorrespiratória

Fundamental em casos de doenças cardíacas e pulmonares, como infarto, insuficiência cardíaca, pneumonia e DPOC. Os exercícios e técnicas respiratórias fortalecem o sistema cardiorrespiratório, melhoram a oxigenação e reduzem o cansaço.

4. Fisioterapia geriátrica

Com o envelhecimento, é comum a perda de força, equilíbrio e mobilidade. A fisioterapia geriátrica atua para preservar a independência do idoso, prevenindo quedas, dores e complicações associadas à idade.

5. Fisioterapia pediátrica

Atende crianças com atrasos motores, paralisia cerebral, distúrbios respiratórios e outras condições. O foco é estimular o desenvolvimento saudável e a autonomia desde cedo.

6. Fisioterapia esportiva

Direcionada a atletas e praticantes de atividade física, essa área previne lesões, otimiza o desempenho e promove reabilitação rápida e segura após traumas esportivos.

7. Fisioterapia oncológica

Cada vez mais reconhecida, auxilia pacientes em tratamento contra o câncer, minimizando dores, fadiga e limitações físicas, além de melhorar a qualidade de vida durante e após o tratamento.

8. Fisioterapia pélvica

Importante no cuidado de homens e mulheres, trata disfunções urinárias, sexuais e do assoalho pélvico, além de oferecer suporte durante a gestação e no pós-parto.

Um cuidado essencial e personalizado

Independentemente da área de atuação, a fisioterapia sempre tem como foco o bem-estar global do paciente. Ao adaptar técnicas e exercícios de acordo com cada necessidade, o fisioterapeuta promove não apenas a recuperação, mas também a prevenção de futuras complicações.

Seja para reabilitar, prevenir ou melhorar a qualidade de vida, a fisioterapia é uma aliada indispensável em diferentes fases da vida e em diversas condições de saúde.

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Fisioterapia Domiciliar: Cuidado Personalizado no Conforto de Casa

A fisioterapia é uma aliada fundamental na recuperação da saúde, prevenção de complicações e promoção da qualidade de vida. Nos últimos anos, a fisioterapia domiciliar tem se tornado cada vez mais procurada, principalmente por pessoas que buscam praticidade, segurança e atendimento humanizado.

Receber o fisioterapeuta em casa significa muito mais do que comodidade: é a oportunidade de um acompanhamento totalmente individualizado, que considera não apenas a condição clínica do paciente, mas também o ambiente em que ele vive. Dessa forma, o tratamento pode ser adaptado à rotina e às necessidades específicas de cada pessoa.

Entre os principais benefícios da fisioterapia domiciliar estão:

Conforto e praticidade: o paciente realiza as sessões em casa, sem deslocamentos.

Segurança: especialmente importante para pessoas com mobilidade reduzida ou condições crônicas.

Personalização do tratamento: exercícios e técnicas adaptados ao ambiente doméstico.

Maior adesão: por estar em um espaço familiar, o paciente tende a se engajar mais no processo.

Atenção integral: o fisioterapeuta dedica o tempo exclusivamente a um paciente por vez.

Seja no tratamento de dores crônicas, na recuperação pós-cirúrgica, em doenças neurológicas, ortopédicas, cardiorrespiratórias ou até mesmo para promoção de bem-estar e prevenção, a fisioterapia domiciliar se apresenta como uma alternativa eficaz e acessível.

Na LOB Fisioterapia, acreditamos que o cuidado deve ser próximo, humano e de excelência. Nosso objetivo é levar qualidade de vida até você, oferecendo tratamentos seguros e personalizados no lugar mais especial: a sua casa.

Neuropatia e Fisioterapia: como o tratamento pode melhorar sua qualidade de vida.

Neuropatia e Fisioterapia: como o tratamento pode melhorar sua qualidade de vida

A neuropatia periférica acontece quando os nervos que levam informações entre o corpo e o cérebro ficam comprometidos. Isso pode causar sintomas como formigamento, dor, fraqueza muscular, desequilíbrio e até dificuldade para caminhar. Entre as causas mais comuns estão o diabetes e os efeitos colaterais de alguns tratamentos contra o câncer, como a quimioterapia.

A boa notícia é que a fisioterapia tem mostrado resultados muito positivos para reduzir esses sintomas e devolver qualidade de vida. Estudos recentes, reunidos em grandes revisões científicas chamadas meta-análises, reforçam os benefícios do exercício e de recursos como o TENS (estimulação elétrica) para pacientes com neuropatia.

O que os estudos mostram

Exercícios ajudam de forma ampla: Revisões de pesquisas mostram que treinos combinando força, equilíbrio e atividades aeróbicas melhoram a sensibilidade, reduzem a dor e aumentam a segurança para andar.

No diabetes: Programas de exercício realizados de forma regular (cerca de 8 semanas) trazem melhora significativa na função dos nervos, equilíbrio e prevenção de quedas.

Na quimioterapia: Exercícios adaptados para cada paciente reduzem sintomas da neuropatia, ajudam no equilíbrio e contribuem para a qualidade de vida durante o tratamento.

No controle da dor: O uso do TENS, um aparelho de estimulação elétrica, já mostrou eficácia na redução da dor neuropática de forma segura, sendo um aliado ao tratamento fisioterapêutico.

Como a fisioterapia domiciliar pode ajudar

A LOB Fisioterapia Domiciliar leva esse cuidado até a sua casa, oferecendo:

Avaliação individualizada para entender suas limitações e objetivos.

Programas de exercícios adaptados ao espaço e aos recursos que você já possui em casa.

Orientação no uso de técnicas para reduzir a dor e aumentar sua mobilidade.

Prevenção de quedas com treinos de equilíbrio e fortalecimento.

Acompanhamento próximo para ajustar o plano conforme sua evolução.

Dessa forma, o tratamento fica mais confortável, seguro e eficaz, garantindo que você mantenha a rotina de cuidados sem precisar sair de casa.

Referências bibliográficas

1. Streckmann F, et al. Exercise and Neuropathy: Systematic Review with Meta-Analysis. 2022.

2. Nguyen V, et al. Interventional effects of exercise on neuropathy in patients with diabetes: systematic review and meta-analysis. 2025.

3. Køhler E, et al. Balance training in diabetic peripheral neuropathy – systematic review and meta-analysis. 2025.

4. Pang X, et al. Exercise for balance, fear of falling and fall risk in diabetic peripheral neuropathy: systematic review and meta-analysis. 2025.

5. Huang Y, et al. Exercise for chemotherapy-induced peripheral neuropathy: systematic review and meta-analysis. 2024.

6. Nakagawa N, et al. Exercise and chemotherapy-induced peripheral neuropathy – systematic review & network meta-analysis. 2024.

7. Wang Z, et al. Comparative effectiveness of exercise for chemotherapy-induced peripheral neuropathy – network meta-analysis. 2025.

8. Johnson MI, et al. Efficacy and safety of transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) for pain: systematic review and meta-analysis. BMJ Open. 2022.

Retificação da Coluna Cervical: como exercícios podem ajudar na sua recuperação.

A retificação da coluna cervical, também conhecida como perda da curvatura natural do pescoço, é uma condição comum e frequentemente associada à dor e rigidez cervical. Muitas vezes, surge devido ao mau posicionamento postural, uso excessivo de dispositivos eletrônicos, tensão muscular ou até mesmo após traumas.

Um estudo científico recente demonstrou resultados promissores: pacientes que realizaram exercícios isométricos para os músculos extensores cervicais apresentaram melhora significativa, não apenas na dor, mas também na restauração parcial da lordose fisiológica do pescoço. Em outras palavras, além de aliviar os sintomas, os exercícios contribuíram para devolver ao pescoço sua curvatura natural, essencial para o equilíbrio biomecânico e proteção das estruturas cervicais.

Na prática, isso reforça a importância da fisioterapia direcionada, individualizada e aplicada de forma correta.

Na LOB Fisioterapia Domiciliar, nossos fisioterapeutas levam esse cuidado até você, elaborando programas personalizados de exercícios que respeitam o seu ritmo e suas necessidades. Com acompanhamento especializado, é possível não apenas aliviar dores, mas também promover uma reeducação postural eficaz, melhorando a qualidade de vida de forma duradoura.

Se você sente dores no pescoço ou já recebeu diagnóstico de retificação cervical, saiba que exercícios adequados e bem orientados podem ser uma alternativa segura e efetiva para a sua reabilitação.

Referência

Zhang J, Qu Y, Wang Y, Song W, Gu X, Sun J. Isometric cervical extensor exercise can partially restore the cervical lordosis curve and reduce neck pain: a randomized controlled trial. BMC Musculoskelet Disord. 2024;25(1):174. doi:10.1186/s12891-024-07263-8

“18 de Agosto: Celebrando o Espírito do Triatleta"

Todo dia 18 de agosto é dedicado a homenagear a figura que personifica a combinação extrema de resistência, técnica e superação: o triatleta. Uma celebração que vai além dos atletas olímpicos — ela enaltece todos aqueles que, com paixão e disciplina, se dedicam às três modalidades que compõem esse esporte fascinante.

Origem da Comemoração:

No Brasil, o Dia do Triatlo (ou Triatleta) foi instituído como uma forma de reconhecer e valorizar a história e os atletas da modalidade, além de fomentar seu crescimento e popularização no país .

A data também foi escolhida por coincidir com a realização da primeira prova olímpica de triatlo em solo brasileiro — um símbolo de que o esporte se insere cada vez mais no cenário nacional .

O Triatleta como Símbolo de Superação:

Mais do que um atleta, o triatleta é a personificação da resiliência. Ao integrar natação, ciclismo e corrida em sequência, ele demonstra disciplina, resistência e estratégia. É uma inspiração viva da capacidade humana de transcender limites .

Curiosidade Olímpica:

Nesta mesma data, em 18 de agosto de 2016, o triatlo masculino foi disputado no cenário emblemático de Copacabana, durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O britânico Alistair Brownlee conquistou o ouro, seguido por seu irmão Jonathan Brownlee, com o sul-africano Henri Schoeman faturando o bronze .

Neste Dia do Triatleta, celebre o esporte que exige o máximo dos atletas e convida todos a enfrentar seus próprios desafios — seja competindo, treinando ou simplesmente admirando. Compartilhe este post e inspire mais pessoas a conhecer, valorizar e, por que não, se tornar um triatleta!

Fisioterapia em pneumonia: por que a reabilitação domiciliar faz diferença.

A pneumonia é uma das principais causas de internação no mundo e, mesmo com o tratamento médico adequado (antibiótico, oxigênio quando necessário), muitos pacientes ficam com fraqueza, baixa tolerância ao esforço e acúmulo de secreções. A fisioterapia entra como suporte essencial para acelerar a recuperação funcional — com segurança — e reduzir os efeitos do repouso prolongado. 

O que a ciência mostra

Mobilização precoce durante a internação: revisões sistemáticas indicam que colocar o paciente para sentar, levantar e caminhar o quanto antes reduz o tempo de internação em cerca de 1 dia, sem aumentar eventos adversos — embora não haja efeito claro sobre mortalidade. Isso reforça o papel ativo da fisioterapia já no hospital. 

Técnicas respiratórias/“fisioterapia respiratória”: a evidência para técnicas específicas de desobstrução (como percussão, vibração e ciclo ativo da respiração) em pneumonia ainda é incerta. Alguns recursos, como o PEP (pressão expiratória positiva), podem encurtar discretamente a internação em subgrupos, mas a certeza é baixa. Ou seja: a escolha é individualizada e baseada na avaliação clínica (se há secreção, padrão ventilatório, dor, fadiga). 

Em cenários graves (ex.: UTI/COVID-19), iniciar fisioterapia cedo é seguro e pode encurtar a permanência hospitalar, quando bem indicado e monitorado. 

Por que continuar em casa com a LOB Fisioterapia

A alta hospitalar não significa fim da reabilitação. Pelo contrário: os primeiros 30–60 dias são decisivos para recuperar força, fôlego e independência nas atividades do dia a dia. A fisioterapia domiciliar da LOB leva até você protocolos usados no hospital, adaptados ao seu ambiente e rotina:

1. Treino de esforço e mobilidade progressiva: caminhadas fracionadas, sentar-levantar, escadas (quando possível) e tarefas funcionais que elevam gradualmente o nível de atividade e combatem o destreinamento. Evidências mostram que níveis maiores de atividade durante/apos a internação se associam a melhores desfechos e menor permanência no hospital. 

2. Reeducação respiratória e higiene brônquica quando indicada: exercícios de controle ventilatório, expansão torácica, huff/expiração forçada e, quando houver secreção espessa, dispositivos como PEP podem ser incorporados com critério. Como a evidência específica varia, a decisão é personalizada a cada quadro. 

3. Economia de energia e retorno às AVDs: técnicas para reduzir cansaço (pacing), organizar a rotina e retomar autocuidados com segurança.

4. Monitoramento de sinais de alerta: o fisioterapeuta acompanha saturação, frequência respiratória e evolução de sintomas, orientando quando procurar o médico diante de febre persistente, piora da falta de ar, dor torácica ou queda da saturação.

5. Educação e prevenção: adesão ao plano médico, vacinação, hidratação, higiene das mãos e condicionamento físico — pilares para evitar novas infecções.

Para quem a LOB é especialmente útil

Idosos, pessoas com comorbidades (DPOC, cardiopatias, diabetes) ou que perderam muita força na internação.

Pacientes com limitação de deslocamento, que se beneficiam do cuidado no próprio lar, com equipamentos portáteis e plano sob medida.

O que você pode esperar de um plano domiciliar LOB

Avaliação inicial detalhada (força, marcha, fadiga, tosse/secreção, saturação).

3 a 5 sessões/semana no início, com progressão baseada em metas mensuráveis (tempo de marcha, número de passos/dia, testes funcionais).

Integração com o médico para ajustes de tratamento.

Alta planejada com exercícios de manutenção e metas de atividade física.

Resumo prático: a melhor evidência hoje apoia mobilização e atividade física estruturada como núcleo da reabilitação na pneumonia; técnicas de limpeza de vias aéreas são adicionadas quando houver indicação clínica. Fazer isso em casa, com supervisão qualificada, acelera o retorno à independência e reduz o risco de declínio funcional.

Referências bibliográficas

1. Cochrane Review — Chest physiotherapy for pneumonia in adults (2022). Conclusão: evidência muito incerta para benefícios amplos; possível redução discreta do tempo de internação com PEP em subgrupos. DOI: 10.1002/14651858.CD006338.pub4. 

2. Larsen T, Lee A. Effect of Early Mobility as a Physiotherapy Treatment for Pneumonia: A Systematic Review and Meta-Analysis. Physiother Can. 2019. Achado principal: redução média de ~1,1 dia na permanência hospitalar; sem efeito em mortalidade/rea­dmissão. 

3. Ryrsø CK et al. The impact of physical training on length of hospital stay and physical function in patients hospitalized with community-acquired pneumonia: protocol and síntese de evidências prévias (CAP). Trials. 2021. Contextualiza dados observacionais: mais passos/dia e mobilização <24h associam-se a menor tempo de internação. 

4. Bordas-Martínez J et al. Effects of Early Physical Therapy in Acute Severe COVID-19 Pneumonia. Front Med. 2022. Resultado: segurança para pacientes e equipe; internação mais curta quando a fisioterapia inicia cedo. 

Corrida e Lesões: o que a ciência mais recente diz — e como a LOB Fisioterapia pode ajudar.

Correr é uma das formas mais simples e eficientes de cuidar da saúde, mas também é a modalidade com maior incidência de lesões musculoesqueléticas entre praticantes recreativos. Revisões de alto nível publicadas em 2024 mostram que ainda não há um “vilão biomecânico” único: fatores de risco são multifatoriais e incluem histórico prévio de lesão, carga mal dosada e transições bruscas no treino. 

O principal gatilho: aumentos bruscos

Estudos recentes com milhares de corredores indicam que picos de carga em uma única sessão — por exemplo, tentar dobrar o longo da semana — elevam significativamente o risco de lesão. Mesmo aumentos modestos, quando concentrados em um treino, já ampliam o risco; por isso a progressão deve ser lenta e contínua. 

Quem mais se machuca?

O histórico de lesão segue sendo o preditor isolado mais forte: quem já se lesionou tem probabilidade bem maior de se machucar de novo ao longo de 12 meses. Iniciantes, pessoas com maior IMC e quem retorna após pausa prolongada também compõem grupos de maior risco. 

Treinar força previne?

A evidência é mista. Uma meta-análise de 2024 não encontrou redução consistente de lesões com “programas de prevenção” genéricos quando comparados só à corrida; por outro lado, ensaios focados (ex.: força de quadril e “foot core”) sugerem benefício em subgrupos e no médio prazo. Conclusão prática: força ajuda o desempenho e pode reduzir risco quando personalizada às suas necessidades. 

Como a LOB Fisioterapia conduz sua jornada de corrida

1. Avaliação domiciliar completa

Histórico de lesões, análise de carga semanal e dos “picos” de treino, triagem de fatores modificáveis (mobilidade, força de quadril/pé, tolerância a impacto) e orientação sobre calçados/transições. 

2. Plano de progressão sem picos

Estruturamos seu ciclo com incrementos pequenos entre semanas e sessões, evitando longos “heróicos” que disparam risco. Controle de volume, intensidade e terreno, alinhado ao seu calendário. 

3. Força com propósito

Protocolos curtos e progressivos (quadril, panturrilha, pé/“foot core”) integrados à planilha — não “por fora” do treino — e ajustados a sintomas e objetivos. 

4. Educação e sinais de alerta

Ensinamos a diferenciar desconforto adaptativo de dor que pede ajuste, além de orientar pausas ativas e retorno seguro após qualquer episódio. 

5. Nutrição e energia para treinar

Quando necessário, encaminhamos para nutricionistas parceiros para assegurar energia suficiente e estratégias simples de recuperação. 

Checklist rápido para você já aplicar

Evite aumentar a distância do longo em mais de pequenos passos por semana e, principalmente, não concentre todo avanço em uma única sessão. 

Se já teve lesão, redobre a atenção: monitore dor residual 24–48h após treinos e ajuste antes que vire problema. 

Inclua 2 sessões/semana de força direcionada (quadril, panturrilha, pé). 

Garanta energia suficiente para treinar e recuperar. 

Quer correr mais e se lesionar menos? A LOB Fisioterapia atende em domicílio e monta o plano que acompanha sua rotina.

Referências 

1. Correia CK, et al. Risk factors for running-related injuries: an umbrella systematic review. J Sport Health Sci. 2024;13(6):793-804. 

2. Frandsen JSB, et al. How much running is too much? Br J Sports Med. Epub 7 Jul 2025. 

3. Wu H, et al. Do Exercise-Based Prevention Programs Reduce Injury in Runners? Sports Med Open. 2024. 

4. Nguyen AP, et al. Strengthening-based training vs. running only in novices: randomized pilot. Sports. 2024;12(1):25. 

5. Desai P, et al. Recreational runners with a history of injury are twice as likely to sustain a new injury. JOSPT. 2021. 

6. Colebatch EA, et al. Diet and running-related injury risk in female distance runners. J Sci Med Sport. 2024/2025. 

A Ciência de se Sentir Bem: O Corpo que Fala com a Mente.

Já reparou como, nos dias em que você se sente mais disposto fisicamente, até as tarefas mais complicadas parecem menos pesadas? Isso não é coincidência — é fisiologia pura. O corpo humano é uma máquina incrivelmente integrada: músculos, articulações, sistema nervoso e emoções conversam entre si o tempo todo, numa espécie de "chat interno" que decide como você vai se sentir e reagir ao mundo.

Quando você se movimenta — seja com uma caminhada, um alongamento ou uma sessão de fisioterapia — ativa mecanismos que liberam endorfinas, aumentam o fluxo sanguíneo e “acordam” áreas cerebrais ligadas à motivação e ao bem-estar. É como atualizar o software da mente por meio do hardware do corpo.

O oposto também acontece: dor, sedentarismo e tensões musculares enviam sinais constantes ao cérebro, gerando cansaço, irritabilidade e até dificultando a concentração. Ou seja, cuidar do corpo não é apenas estética ou saúde física — é investir na qualidade do seu humor, na sua produtividade e até nos seus relacionamentos.

O mais incrível é que não precisamos esperar por “grandes mudanças” para sentir os efeitos. Pequenos ajustes diários, orientados por profissionais, podem transformar seu dia a dia. Um corpo que se sente bem abre espaço para uma mente que pensa melhor, cria mais e vive com mais leveza.

No fim das contas, a ciência é clara: movimentar-se é uma das formas mais inteligentes de cuidar de si — por dentro e por fora.

Fumar aumenta o risco de dores na coluna lombar: o que a ciência revela.

Você sabia que o cigarro não prejudica apenas os pulmões e o coração? A ciência já mostrou que ele também está diretamente ligado às dores na coluna lombar — aquelas que afetam a região inferior das costas e podem limitar atividades simples do dia a dia.

Uma meta-análise publicada por Shiri et al. (2010) analisou 40 estudos científicos de diferentes países, reunindo dados de milhares de pessoas. Os resultados foram claros:

Fumantes atuais têm maior risco de sentir dor lombar recente e crônica em comparação com quem nunca fumou.

Ex-fumantes também apresentam risco aumentado, embora menor do que quem fuma atualmente.

O problema é ainda mais evidente em jovens fumantes, indicando que o impacto pode começar cedo.

Mas por que isso acontece? O cigarro reduz o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos, afetando músculos, ligamentos e discos intervertebrais. Com o tempo, essa má nutrição dos tecidos favorece inflamações e desgaste precoce da coluna.

Na LOB Fisioterapia, vemos diariamente como hábitos de vida impactam diretamente a saúde musculoesquelética. Abandonar o cigarro é um passo importante não só para proteger o sistema respiratório, mas também para preservar a mobilidade, reduzir dores e melhorar a qualidade de vida.

💡 Dica LOB: Se você já sente dores lombares e fuma, iniciar um programa de fisioterapia aliado a mudanças no estilo de vida pode acelerar sua recuperação.

Referência:
Shiri R, Karppinen J, Leino-Arjas P, Solovieva S, Viikari-Juntura E. The association between smoking and low back pain: a meta-analysis. Am J Med. 2010 Jan;123(1):87.e7-87.e35. doi:10.1016/j.amjmed.2009.05.028. PMID: 20102998.
Lob fisioterapia
Luana Bianchi

Cuidar em Casa: A Fisioterapia que Abraça o Idoso.

O envelhecer é um processo bonito, repleto de histórias, memórias e aprendizados. Mas, junto com a experiência, chegam também alguns desafios: limitações de movimento, dores, medo de quedas ou dificuldades nas tarefas do dia a dia.

É nesse momento que a fisioterapia domiciliar se torna uma aliada poderosa. Ao levar o cuidado até o lar, o idoso encontra mais segurança, conforto e acolhimento — sem a necessidade de enfrentar deslocamentos cansativos.

No ambiente familiar, o tratamento é mais personalizado: cada exercício, cada alongamento e cada orientação são moldados às necessidades individuais, respeitando o ritmo e a história de vida de quem recebe o cuidado. Além disso, a presença da família fortalece o vínculo e torna o processo de reabilitação mais leve e motivador.

A fisioterapia domiciliar não é apenas um serviço — é um investimento em autonomia, qualidade de vida e dignidade, ajudando o idoso a permanecer ativo, confiante e com a saúde em movimento.

Dia dos Pais: Cuidar de quem sempre cuidou de nós

O Dia dos Pais é uma data para celebrar amor, respeito e gratidão. Mas também é uma oportunidade para lembrar que, assim como eles sempre cuidaram de nós, também merecem todo o cuidado e atenção à saúde.

A fisioterapia é uma grande aliada para que pais e figuras paternas mantenham mobilidade, força e qualidade de vida em todas as fases. Seja prevenindo lesões, tratando dores ou auxiliando na recuperação de cirurgias, o fisioterapeuta contribui para que eles sigam ativos, independentes e vivendo plenamente.

Neste Dia dos Pais, além de um abraço apertado e palavras de carinho, ofereça também um presente que vai além do material: incentive hábitos saudáveis, apoie a prática de exercícios e, se necessário, conte com a fisioterapia para que eles continuem desfrutando de cada momento com energia e disposição.

Porque cuidar de quem amamos é a forma mais bonita de dizer: “Pai, eu te amo.” 💙

Lesões em Ultramaratonistas: O que a Ciência Revela.

Correr uma ultramaratona é um desafio extremo, tanto físico quanto mental. Distâncias superiores a 42 km, muitas vezes realizadas em terrenos acidentados e sob condições climáticas variadas, colocam o corpo humano em constante adaptação. Porém, junto com os benefícios dessa prática, existe um ponto de atenção: o risco de lesões.

Estudos recentes mostram que as taxas de lesões em corredores de trilha e ultramaratonistas variam bastante, podendo afetar de 18% a mais de 70% dos atletas ao longo de uma temporada. Essa variação ocorre porque o risco depende de múltiplos fatores, como volume e intensidade de treino, experiência prévia, tipo de terreno e histórico de lesões.

As lesões mais comuns são as de membros inferiores, especialmente joelho, tornozelo e pé. Entre elas, destacam-se tendinites, fascite plantar, síndrome da banda iliotibial e fraturas por estresse. Ao contrário do que muitos pensam, nem sempre o excesso de quilometragem é o único vilão: treinar de forma inadequada para o tipo de terreno e não respeitar períodos de descanso também aumentam significativamente a probabilidade de problemas.

Outro ponto importante é que corredores experientes não estão imunes. A pesquisa aponta que, embora a experiência reduza a incidência de certas lesões, ela não elimina o risco — especialmente em provas com ganho altimétrico elevado, onde a sobrecarga muscular e articular é intensa.

Para reduzir esses riscos, é fundamental seguir uma preparação física completa, que inclua fortalecimento muscular, treino de propriocepção e variação de estímulos, além de acompanhamento por profissionais especializados, como fisioterapeutas e treinadores. Investir em prevenção não só evita afastamentos, como também melhora a performance e a longevidade na modalidade.

Referência bibliográfica:
Hoffman, M. D., & Krabak, B. J. (2024). Epidemiology of injury in ultramarathon runners: A systematic review update. Sports Medicine, 54(2), 181–196. https://doi.org/10.1007/s40279-023-01945-7

O Poder da Regeneração do nosso corpo.

O Poder da Regeneração: Como o Corpo Humano se Recupera e o Papel da Fisioterapia

O corpo humano é uma verdadeira obra-prima da natureza. Todos os dias, milhares de processos microscópicos acontecem para manter a vida: células se dividem, tecidos se renovam e sistemas inteiros trabalham em perfeita sincronia. Mas o que realmente impressiona é a capacidade do corpo de se regenerar — mesmo após lesões ou doenças.

Quando sofremos um machucado, uma fratura ou passamos por uma cirurgia, inicia-se uma série de respostas coordenadas. Primeiro, ocorre a inflamação, que, embora vista como algo negativo, é na verdade o primeiro passo da cura. Depois, o organismo começa a reparar e reconstruir o tecido lesionado, formando novas fibras e vasos sanguíneos.

Nesse processo, a fisioterapia entra como uma aliada fundamental. Por meio de exercícios específicos, terapias manuais e recursos tecnológicos, ela estimula o corpo a se recuperar mais rápido e com mais qualidade. Sem a reabilitação adequada, o risco de sequelas aumenta, e o retorno às atividades pode ser muito mais lento.

Além disso, a fisioterapia não se limita apenas ao tratamento de lesões — ela também atua de forma preventiva, fortalecendo músculos, melhorando a postura e aumentando a mobilidade. Em outras palavras, não é só sobre se recuperar, é sobre viver melhor.

O corpo tem um potencial incrível, mas precisa de estímulo, orientação e cuidado. Com a ciência e a prática da fisioterapia ao lado, essa capacidade natural de regeneração se torna ainda mais poderosa.

Dia Nacional de Combate ao Colesterol — 08 de agosto

O Dia Nacional de Combate ao Colesterol (08/08) é uma data de conscientização voltada para a prevenção, detecção e tratamento das dislipidemias — alterações nos níveis de lipídios (colesterol total, LDL-c, HDL-c e triglicerídeos) que elevam o risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares. A identificação precoce e o manejo adequado dos fatores de risco (alimentação, sedentarismo, tabagismo, obesidade e comorbidades como diabetes) são fundamentais para reduzir morbimortalidade cardiovascular. 

Por que a data importa

Campanhas como a de 08/08 estimulam exames simples (perfil lipídico) e promovem ações populacionais de educação em saúde. Dados recentes reforçam que intervenções de estilo de vida — especialmente aumento da atividade física e mudanças alimentares — têm impacto real sobre alguns marcadores lipídicos (redução de triglicerídeos, aumento de HDL e efeitos variáveis sobre LDL), além de melhorar aptidão cardiorrespiratória e resistência muscular, o que diminui risco cardiovascular global. 

Como a fisioterapia pode ajudar

A fisioterapia, por meio de programas individualizados de exercício e reabilitação, integra-se ao manejo das dislipidemias das seguintes formas:

Prescrição de exercício aeróbio (caminhada, ciclismo, esteira) — melhora a sensibilidade insulínica, reduz triglicerídeos e contribui para aumento do HDL quando praticado de forma regular (ex.: pelo menos 150 min/semana de intensidade moderada). 

Treinamento de força — aumento de massa magra e força diminui resistência insulínica e tem efeitos favoráveis sobre marcadores lipídicos e metabolismo. Programas combinados (aeróbio + resistência) costumam trazer melhores resultados para composição corporal e perfil metabólico. 

Programas estruturados para populações especiais (idosos, pacientes com síndrome metabólica, pós-infarto) — fisioterapeutas podem adaptar intensidade, monitorizar sinais vitais, evitar riscos (p.ex. em uso de estatinas) e otimizar adesão a longo prazo. 

Educação em estilo de vida e autocuidado — fisioterapeutas reforçam mudança de hábitos (atividade física diária, pausas ativas, ergonomia, estratégias comportamentais) e trabalham em equipe multiprofissional com médicos e nutricionistas. 

Recomendações práticas (para leigos)

Faça exames de colesterol conforme orientação médica; conheça seus valores de LDL, HDL e triglicerídeos. 

Busque iniciar/retomar atividade física gradualmente; 150 minutos/semana de atividade moderada é uma meta segura para muitos adultos. 

Consulte um fisioterapeuta para avaliação funcional e prescrição segura de exercícios, especialmente se houver outras doenças ou uso de medicamentos (ex.: estatinas). 

Referências bibliográficas:

1. Wood G, Taylor E, Ng V, Murrell A, Patil A, van der Touw T, et al. The Effect of Exercise Training on Blood Lipids: A Systematic Review and Meta-analysis. (artigo/ revisão recente). 

2. Immunological mechanisms of exercise therapy in dyslipidemia. Planta-review / PMC — revisão sobre mecanismos fisiológicos que ligam exercício e melhora do perfil lipídico. 

3. IV Diretriz Brasileira sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Sociedade Brasileira de Cardiologia — diretrizes para diagnóstico e manejo. 

4. The Impact of Aerobic Exercise on HDL Quantity and Quality. Review (2023–2024) sobre efeitos do exercício aeróbio no HDL. 

5. Artigo recente em SciELO sobre efeitos do exercício no perfil lipídico em mulheres perimenopáusicas/postmenopáusicas (revisão sistemática.

Você não precisa estar doente para começar a se cuidar.

Cuidar da saúde não deve ser uma resposta à doença, mas uma atitude diária de prevenção, atenção e respeito ao próprio corpo. Esperar o surgimento de dores, limitações ou diagnósticos para agir é como deixar de colocar combustível no carro e só lembrar disso quando ele para.

A fisioterapia, por exemplo, vai muito além do tratamento de lesões. Ela atua na prevenção, no fortalecimento muscular, no equilíbrio postural e na melhora do desempenho físico e mental. Ao incluir a fisioterapia na sua rotina — mesmo sem sintomas —, você ganha mais mobilidade, disposição e qualidade de vida.

Cuidar do corpo em movimento é uma forma inteligente e consciente de evitar problemas futuros. Afinal, saúde não é ausência de doença, mas presença de bem-estar. E você merece viver assim.

Não espere sentir para agir. Antecipe-se. Invista em você.

Metas e Objetivos: O Caminho Para Conquistar o Que Você Deseja.

Você já parou para pensar na diferença entre sonhos, metas e objetivos? Embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, compreender essa diferença pode transformar completamente a forma como você encara a vida e direciona seus esforços.

Sonhar é o primeiro passo. Mas, para que um sonho se torne realidade, ele precisa ser transformado em objetivo, e depois em meta.

Objetivo é o destino. Meta é o plano.

Imagine que seu objetivo seja conquistar uma vida mais saudável. Esse é o destino. As metas serão as ações específicas, mensuráveis e com prazos definidos que vão te conduzir até lá, como:

Caminhar 30 minutos por dia, 5 vezes por semana;

Reduzir o consumo de açúcar em 50% nos próximos 3 meses;

Dormir ao menos 7 horas por noite.

Percebe como as metas são práticas, alcançáveis e te colocam em movimento?

Por que definir metas é tão importante?

Foco: Você sabe onde quer chegar e não se perde no caminho.

Motivação: Cada meta alcançada gera sensação de conquista e te impulsiona.

Clareza: Evita esforços dispersos e aumenta sua produtividade.

Disciplina: Você cria hábitos e uma rotina alinhada com seus valores e desejos.

Dicas para definir metas eficazes:

1. Seja específico: Evite metas vagas como “quero melhorar”. Diga “quero fazer um curso de especialização em fisioterapia até dezembro”.

2. Mensure o progresso: Acompanhe seus avanços. Pequenos resultados mostram que você está no caminho certo.

3. Estabeleça prazos: Metas sem data tendem a ser adiadas.

4. Ajuste quando necessário: A vida muda, e suas metas também podem mudar. Adaptar-se é inteligência, não fracasso.

Conclusão:

Metas e objetivos não servem apenas para organizar sua vida — eles são instrumentos poderosos para te aproximar daquilo que realmente importa. Quando você transforma sonhos em planos, e planos em ação, o impossível começa a se tornar possível.

“O Luxo Invisível: A Fisioterapia como Cuidado Preventivo”.

Quando pensamos em luxo, muitas vezes nos vêm à mente viagens exclusivas, gastronomia refinada ou objetos de alto valor. Mas há um tipo de luxo silencioso, discreto e essencial: o cuidado com a saúde antes que a doença apareça. E é nesse espaço que a fisioterapia preventiva se destaca.

Em um mundo onde tempo é um ativo precioso, prevenir é mais inteligente (e mais sofisticado) do que remediar. A fisioterapia preventiva oferece uma abordagem personalizada, baseada em evidências, que antecipa dores, corrige posturas, melhora a mobilidade e protege contra lesões futuras — tudo sem a necessidade de esperar por um diagnóstico ou uma crise.

Trabalhar o corpo de forma consciente, com profissionais qualificados e protocolos exclusivos, é investir em longevidade, performance e bem-estar duradouro. É ter energia para viver o que realmente importa, sem interrupções causadas por dores evitáveis.

Na LOB Fisioterapia, acreditamos que o verdadeiro cuidado é aquele que começa antes do sofrimento. Por isso, oferecemos atendimentos domiciliares altamente especializados, para que você possa cuidar do seu corpo no conforto e na privacidade da sua casa — com a atenção e a excelência que você merece.

Prevenir também é um ato de elegância.